Pele artificial já é realidade e dá sentido de tato aos robôs

Essa nova pele artificial responde a comandos humanos e até chega a dar choque quando entra em contato com algumas substâncias específicas.
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Desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, a pele artificial elevou o conceito de tecnologia nos últimos anos. Essa inovação pode dar aos robôs a capacidade de sentir mudanças de temperatura, pressão e até dá choque na presença de produtos químicos tóxicos por meio do toque.  

A nova pele é ligada a um braço robótico e sensores que são unidos à pele humana. Por meio do sistema de machine learning, o robô é controlado por um humano, usando seus próprios movimentos, e tendo resposta em sua própria pele.  

O nome dado para a plataforma de detecção robótica multimodal é M-Bot, e foi desenvolvida pelo laboratório de Wei Gao, professor de engenharia médica do

Caltech. O intuito é dar aos seres humanos um controle mais preciso sobre as ações dos robôs.  

“Os robôs modernos estão desempenhando um papel cada vez mais importante na segurança, agricultura e manufatura”, diz Gao. “Podemos dar aesses robôs uma sensação de toque e temperatura? Também podemos fazê-los sentir produtos químicos como explosivos e agentes nervosos ou riscos biológicos, como bactérias e vírus infecciosos? Estamos trabalhando nisso.”  

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Por: Equipe SIS

26 de July de 2024
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Para fazer a pele, foi utilizada uma espécie de gel gelatinoso, o que faz com que fique bem parecido com a mão humana. Nela, estão localizados os sensores que possibilitam detectar o que está sendo segurado. Esses sensores são impressos na pele, assim como uma impressora imprime o texto em uma folha de papel.  

A impressora possui um cartucho que ejeta gotículas com tintas. Ao invés das comuns, foram produzidas tintas com nanomateriais que possibilitaram a utilização desses sensores.  

Como esses sensores são impressos, facilita que o laboratório projete e teste outros tipos de sensores.  ?

“Quando queremos detectar um determinado composto, garantimos que o sensor tenha uma alta resposta eletroquímica a esse composto”, relata Gao. “Grafeno impregnado com platina detecta o explosivo TNT de forma muito rápida e seletiva. Para um vírus, estamos imprimindo nanotubos de carbono, que têm uma área de superfície muito alta, e anexando anticorpos a eles. Tudo isso pode ser produzido em massa”.  

Além da capacidade de tato, o robô também consegue responder aos gestos de quem o está controlando. Esse feito é realizado por meio de eletrodos que estão presos ao antebraço do operador e que detectam sinais elétricos que são gerados pelos músculos, quando o braço está em movimento. Foram treinados seis movimentos diferentes. Alguns deles são: mover o braço de cima para baixo e abrir a palma da mão. Uma verdadeira inovação. 

Em seguida, a pele artificial envia uma resposta à pele humana. Caso quem o controle segure um objeto com muita força ou que a pele identifique uma substância tóxica, ele emite um estímulo elétrico e o operador sente um pequeno formigamento.  

Muitos benefícios são esperados com essa inovação tecnológica. Um deles, por exemplo, é permitir que o operador do robô sinta quanto pesticida está sendo aplicado ou se a mochila de um suspeito possui resquícios de explosivos. Outro benefício é encontrar a fonte de uma poluição do rio. Interessante, né?!

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